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Valores sociais e culturais e ajudar a construir uma sociedade diferente, além dos valores financeiros, têm atraído fundos de investimentos a se aproximar da educação básica, agora que o Ensino Superior privado mostra resultados muito ruins: a base de alunos não cresce e o valor da mensalidade média chegou cair mais de 25% em dois anos. O maior grupo Educacional mundial, a Kroton, seguiu este caminho com a compra da Somos e suas mais de 30 escolas.
A fundamentação financeira de investir na Educação Básica se baseia no indicador de valor de uma empresa, resultado da divisão do LTV (Life Time Value - quantidade de valor que um cliente contribui para a sua empresa ao longo da vida) dividido pelo CAC (Custo de Aquisição de Clientes). Negociações com startups muito interessantes apresentam esse indicador fica na faixa entre 10 e 15. Já uma escola que oferece da Educação Infantil ao Ensino Médio, o indicador fica entre 50 a 83, ou seja, custo de captação é baixo em relação ao tempo de vida do cliente que chega a ser de 15 a 20 anos, considerando que o aluno entra na escola com idade de 1 a 3 anos e sai com 17 anos.
Outras razões que fazem desse segmento de mercado muito promissor incluem a expressiva quantidade de instituições: são 2.500 Instituições de Ensino Superior para mais de 36.000 escolas de Educação Básica. A pulverização de alunos também é muito grande, pois as maiores escolas não apresentam mais do que 2.000 alunos por unidade. Além disso, os tickets médios são dados e conhecidos pelo posicionamento institucional e quanto à quantidade de horas de aulas diárias e atividades oferecidas, já a evasão sempre é representada com indicadores na casa de um dígito. A inadimplência também baixa e recuperável em períodos inferiores a 2 anos.
Outra oportunidade é a oferta de serviços e atividades complementares à formação tradicional. Hoje, a receita anual de todas as instituições de Educação Básica supera R$ 60 bilhões por ano, mas as famílias dispendem outros R$ 40 bilhões em serviços relativos a programas complementares, como reforço escolar, atividades físicas e artísticas e inglês. Assim, as escolas que se posicionam ofertando cursos e atividades no contra turno da formação curricular, podem ampliar a sua receita em, ao menos, 66,7%.
Investir em um segmento onde a vida útil do cliente pode chegar a 17 anos, evasão e inadimplência são da ordem de 1 dígito, com a possibilidade de obter mais 66,7% de receitas de atividades complementares, com uma latitude de até 15% na redução de custos via otimização dos processos transacionais, supera em muito o início do investimento na Educação Superior na década 1990.
Espera-se que estes grupos tenham aprendido que a educação não pode ser tratada com um modelo extrativista, que deve haver um investimento mínimo na formação e especialização das equipes istrativas e acadêmicas.
(*) Cesar Silva é presidente da Fundação FAT