O fisiculturismo é um esporte que busca o desenvolvimento muscular em termos de definição, proporção, simetria e harmonia estética. Inicialmente dominado pelo público masculino, tem atraído cada vez mais mulheres, que também encontram nesse ramo uma forma de transformação corporal e estilo de vida.
Inclusive, atualmente, a modalidade é dividida em diversas categorias femininas e masculinas, que variam conforme o nível de definição muscular, volume e peso dos concorrentes.
A valorização do corpo musculoso remonta à Grécia Antiga, onde esculturas exaltavam corpos atléticos e torneios de força faziam parte da cultura. No entanto, o fisiculturismo moderno só começou a se estruturar no final do século XIX, quando Eugen Sandow ganhou notoriedade ao demonstrar sua forma em apresentações.
Em 1901, Sandow organizou a primeira disputa oficial do esporte, marcando um o importante na história. Durante as décadas seguintes, a prática cresceu, mas ainda carecia de estrutura. Foi apenas em 1946 que a Federação Internacional de Fisiculturismo & Fitness (IFBB) foi criada, estabelecendo um padrão para as competições.
Em paralelo, a National Amateur Body-Builders’ Association (NABBA), fundada no Reino Unido em 1950, lançou o Mr. Universo, um dos primeiros torneios a ganhar repercussão mundial.
Os anos 1960 trouxeram um novo capítulo com a ascensão do Mr. Olympia, hoje a maior competição do ramo, criado em 1965 por Joe Weider. No final da década, um nome se destacaria: Arnold Schwarzenegger.
O austríaco estreou no Olympia em 1969 e, mais tarde, se tornou o grande embaixador do esporte. Com sete títulos do torneio e uma carreira de sucesso no cinema, Schwarzenegger ajudou a popularizar a prática e atrair novos públicos.
Além disso, a modalidade se expandiu e ganhou ainda mais visibilidade com a ascensão de influenciadores do ramo. Por exemplo, Paulo Muzy, médico e ex-fisiculturista, se tornou referência ao compartilhar conteúdos sobre treino e nutrição.
Eva Andressa, com sua transformação física, consolidou-se como um dos principais nomes femininos da área. Já Ramon Dino, destaque na categoria Classic Physique, conquistou títulos importantes, incluindo o vice-campeonato no Mr. Olympia 2023, ficando atrás apenas do tetracampeão Chris Bumstead.
Fábio Giga, por sua vez, também é profissional da modalidade e produz conteúdo sobre treinos, dieta e incentivo à vida saudável.
Nesse sentido, o Brasil tem se consolidado como uma potência na área, aumentando sua presença nos palcos das maiores competições do esporte. Em 2023, o país contou com 33 representantes no Mr. Olympia, distribuídos em oito categorias.
No ano seguinte, esse número cresceu: foram 48 competidores, sendo 29 homens e 19 mulheres, participando em dez das onze divisões da competição.
Como começar?
O primeiro o é se dedicar à musculação. O treinamento de força é a base da modalidade, exigindo constância, planejamento e evolução. A rotina inclui exercícios multiarticulares, além de movimentos isolados para esculpir cada grupo muscular.
Dessa forma, o vestuário adequado também influencia no desempenho. Afinal, roupas de treino masculinas de qualidade garantem conforto e facilitam a entrega.
Ademais, a dieta dos fisiculturistas segue um planejamento rigoroso que equilibra proteínas, carboidratos e gorduras, variando conforme o período de competição ou offseason. Inclusive, o consumo pode chegar a cerca de 4 mil calorias diárias.
Para aqueles que desejam competir, a filiação a uma federação é essencial. A partir disso e do pagamento da taxa de adesão, o atleta pode participar de competições regionais. Os vencedores disputam a fase final para conquistar o título de campeão overall, que os habilita a competir em eventos de grande porte.
Esses torneios oferecem a oportunidade de obter o procard, credencial que permite ingressar no circuito profissional e aspirar à participação no Mr. Olympia.
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ANDRE LUCIO ELOI DE SOUZA FILHO
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